No pinhole, o resgate de uma consciência crítica adormecida. Ao invés de uma imagem instantânea, verossímil, o encontro com o processo imagético, que é ativo. E como não temos mecanismos de ajuste da luz, do foco, a sua reprodução em papel resulta em imagens consideradas ‘imperfeitas’, já que desfocadas ou borradas, por não serem retocadas; porém mais que perfeitas enquanto funcionam do mesmo modo como, fisiologicamente, se dá a captura da imagem pelo globo ocular: o olho circular, e não como a máquina e seus mecanismos alienantes; como podemos ver na série, Aquilo Que Flutua.