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Centro Cultural
Caixa Economica Federal RJ

Asas a Raízes

2015

Em minha série Panoramas Imaginários, fotografias captadas por aparato estenopeico (câmara pinhole) em filme 120, o negativo recebe por inteiro a imagem trazida pela luz, mediante várias exposições que acontecem durante o deambular do fotógrafo. As imagens não são panoramas verdadeiros, são as possibilidades imaginárias do olhar a passeio; imagens cristais, imagens em si, não paisagens; afirmações do significado de paisagem como imagem e como conceito. São o ir e vir, a sobreposição, a dupla exposição, a inclinação; a construção de uma paisagem inexistente, inventada; impressões, imitações, ficção. São imagens de um tempo sobreposto, composto, paradoxal e recuperado, passeio num tempo indefinido, volta ao passado e imersão no futuro... Meus Panoramas Imaginários determinam o reconhecimento de uma eterna viagem fantástica – vou até onde não se pode ir, vejo o que não se pode ver... e mesmo que pudesse, não existe o que penso ver.

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